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Este documento visa orientar os gestores, profissionais de educação e da saúde envolvidos diretamente com a prática de Futebol Americano no Paraná, quanto a retomada dos treinos e atividades envolvidas com a prática.

Mesmo que cada cidade esteja seguindo um protocolo específico, as recomendações presentes nesse documento são de comum acordo entre os órgãos competentes e seguem uma similaridade entre si.

O Protocolo de Retorno aos Treinos da FPFA serve como base para orientar os gestores, profissionais de educação e da saúde envolvidos com os times, a como manter seus atletas e comunidade do futebol americano paranaense seguros com relação a exposição ao COVID 19, segundo a recomendação do Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Estadual da Saúde.

Pedimos que ele seja seguido para que a nossa comunidade esteja no mesmo patamar no enfrentamento a Covid19.

• Uso obrigatório de máscara durante o treino de todos os envolvidos;
• Organizar uma planilha com os dias, horários e todos os participantes (atletas, coachs e staffs. Ou seja, todos os envolvidos) da sessão de treino;
• Permitir a presença somente de pessoas envolvidas diretamente na prática no local de treino;
• Monitorar a temperatura dos envolvidos citados acima antes do treino. – O normal é estar entre 36,5 °C e 37,5 °C. Acima disso, é considerado estado febril e deve-se vetar a participação dele. Acima de 38 °C, é indicado procurar atendimento médico;
• Monitorar nos dias anteriores e posteriores dos treinos, possíveis sintomas dos atletas que vão participar da sessão de treinamento.
• Principais sintomas: febre, cansaço, falta de ar e tosse, perda de olfato e paladar. Algumas pessoas também podem sentir dores no corpo, dor de garganta, diarreia, congestão nasal, coriza, dores nas articulações, calafrios, náusea ou vômito, tosse com sangue e olhos inchados;

• Vetar a participação do atleta, coach ou staff que apresentar algum dos sintomas nos dias que antecedem os treinos;
• Caso algum dos envolvidos apresente algum sintoma após uma sessão de treino, avisar todos que tiveram contato com o mesmo;
• Não compartilhar garrafas de água e similares. Isso vale para bebedouros. Cada atleta deve levar o próprio recipiente;
• Evitar ao máximo compartilhar equipamentos e similares;
• Permitido apenas Exercícios/Drills sem contato físico de nenhum tipo;
• Oferecer treino por posição específica, sem contato com unidade opositora (ex: OL x DL), com outras unidades (formação de ataque completa: QB+RB+OL+WR);
• Sem exercícios de coletivo/scrimmage.
• Conscientizar os atletas e evitar treinos extras com atletas de outras equipes;
• Controlar a intensidade dos exercícios durante esta retomada. É de ciência dos profissionais de educação física e de saúde que o exercício de intensidade moderada, quando praticado regularmente, melhora a capacidade de resposta do sistema imunológico. Já exercícios com alta intensidade (frequência cardíaca elevada) praticado sob condições estressantes provoca um estado de imunossupressão, diminui a eficiência do sistema imunológico.

Enfatizamos que o intuito deste protocolo é preservar a saúde de toda a comunidade do futebol americano paranaense, deixando claro que estamos buscando estar cientes caso aconteça algum surto de contaminação dentro de alguma equipe. Dessa forma, estaremos organizados e comprometidos em seguir as recomendações dos órgãos responsáveis. Juntos vamos conseguir retomar ao nosso tão amado Futebol Americano com saúde e segurança para todos.

Atenciosamente:

Jackson Bartnik                             Lucas Padilha
Presidente da FPFA                 Diretor Técnico

Baixe o protocolo:

FPFA – PROTOCOLO DE RETOMADA DAS ATIVIDADES

Foto: Ari Amaral

Você já deve ter se perguntado, como, onde e por que, alguém se torna árbitro de Futebol Americano?

Bom, Jimmy, Diretor da Arbitragem da nossa Federação explica que, no início de tudo, não era bem uma escolha, era sim, uma necessidade, então equipes indicavam jogadores para apitar nos jogos em que não estariam em campo. Foi assim que Jimmy e outros começaram a jornada como nossas “zebras”.

Mas essa necessidade nos primórdios do FA em terreno brasileiro, já não existe mais. A Federação não aceita árbitros/jogadores e/ou vinculados às equipes, para que não haja qualquer tipo de desconfiança sobre a idoneidade da arbitragem.

Foto: Tiffany Erlo

Assim como o número de atletas cresceu muito, o número de árbitros também. Para se tornar um, é necessário participar em uma clínica específica – onde são ensinados os princípios do esporte e regras – ser aprovado na prova teórica e estar apto em testes físicos próprios do FA.

Assim como os jogadores, a arbitragem também requer uma preparação, seja física, teórica, psicológica etc. Todos devem manter um condicionamento físico condizente com o jogo, estudar o livro de regras e manual de mecânica regularmente.

A escolha da equipe de arbitragem de cada jogo é rigorosa e segue etapas analisadas e discutidas: classificação das equipes; como isso pode influenciar o jogo; a rivalidade entre equipes daquele jogo; estilo de jogo e como priorizar esses estilos pra que não atrapalhe as equipes.

Foto: Yssara Kauanne

“Nós fazemos parte da FPFA, e temos todo o apoio dos diretores da Federação. Trabalhamos em conjunto para maximizar soluções desde logística em viagens, até os anúncios durante as transmissões dos jogos. Estamos constantemente conversando com as equipes que nos procuram para tirar as dúvidas que eles têm, solucionando questionamentos que ocorreram ou podem ocorrer nas partidas. Nossa intenção é que essa interação seja maior, com participação até em treinos, para que essa relação árbitros/jogadores/técnicos seja mais próxima. Assim minimizando qualquer problema durante as partidas, já que as dúvidas foram tratadas anteriormente.” pontuou o diretor.

O grupo de árbitros mantém uma ótima relação de amizade e respeito, o que deve gerar boas histórias, especialmente durante as viagens. “Já passamos por acidentes na estrada, jogos que começaram num dia e terminaram na madrugada do próximo dia, ou até dias depois, para encerrar uma partida por decisão do TJD. Mas a satisfação de fazer um bom trabalho em jogos decisivos, finais etc. Ser convidado para jogos fora do Estado pelo reconhecimento da qualidade da nossa arbitragem. Ou simplesmente o querido “Posto” depois dos jogos para confraternizar entre bons amigos.” Finaliza Jimmy.

A Federação Paranaense de Futebol Americano tem enorme orgulho da nossa arbitragem que é reconhecida no país todo.

Cheerleaders SheWolves (Darkwolves)

Foto: Ju Kurasz

Em março de 2018 foi fundado a equipe de Cheerleader She Wolves, por Thalita Souza. Equipe esta que acompanha o time do Guarapuava Darkwolves.

As seletivas, para quem quer fazer parte da equipe, acontecem duas vezes ao ano, nos meses de março e julho, com uma sequência de testes como: dança, flexibilidade e resistência.

Os treinos são aos finais de semana, intercalando os “focos”, com treinos específicos de força e stands, sempre com o acompanhamento de uma personal e um fisioterapeuta.

Um dos principais desafios da equipe e a falta de um “olhar” de maior seriedade para o esporte assim como para que os que o praticam.

A evolução é contínua, em especial ao número de participantes, que em dois anos, aumentou de forma significativa.
O maior objetivo da SheWolves é participar do Campeonato Estadual, que infelizmente não ocorreu este ano.

Além de tudo isso, a equipe têm maiores planos, como o treino de cheerleading para crianças, que havia acabado no ano passado, mas pode retornar em breve.

Portuguesa Cheerleaders

Foto: Divulgação Lusa Cheers (Facebook)

Em 2020 o campeonato feminino de futebol americano paranaense teria a participação da equipe da Portuguesa, apesar de não serem do estado do Paraná.

Quem criou a Lusa Cheers foi a diretora Carolina Guerra no final de 2017.

As seletivas ocorrem geralmente no início da temporada, então em janeiro, e nela são observados o desempenho dos participantes e a força de vontade em aprender e se dedicar a equipe. Com treinos aos domingos no período da manhã.

A equipe têm como objetivo competir nos campeonatos de cheerleading e serem o time de sideline referência do estado de SP.