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Saiba mais sobre a arbitragem de FA.

Foto: Ari Amaral

Você já deve ter se perguntado, como, onde e por que, alguém se torna árbitro de Futebol Americano?

Bom, Jimmy, Diretor da Arbitragem da nossa Federação explica que, no início de tudo, não era bem uma escolha, era sim, uma necessidade, então equipes indicavam jogadores para apitar nos jogos em que não estariam em campo. Foi assim que Jimmy e outros começaram a jornada como nossas “zebras”.

Mas essa necessidade nos primórdios do FA em terreno brasileiro, já não existe mais. A Federação não aceita árbitros/jogadores e/ou vinculados às equipes, para que não haja qualquer tipo de desconfiança sobre a idoneidade da arbitragem.

Foto: Tiffany Erlo

Assim como o número de atletas cresceu muito, o número de árbitros também. Para se tornar um, é necessário participar em uma clínica específica – onde são ensinados os princípios do esporte e regras – ser aprovado na prova teórica e estar apto em testes físicos próprios do FA.

Assim como os jogadores, a arbitragem também requer uma preparação, seja física, teórica, psicológica etc. Todos devem manter um condicionamento físico condizente com o jogo, estudar o livro de regras e manual de mecânica regularmente.

A escolha da equipe de arbitragem de cada jogo é rigorosa e segue etapas analisadas e discutidas: classificação das equipes; como isso pode influenciar o jogo; a rivalidade entre equipes daquele jogo; estilo de jogo e como priorizar esses estilos pra que não atrapalhe as equipes.

 

Foto: Yssara Kauanne

 

“Nós fazemos parte da FPFA, e temos todo o apoio dos diretores da Federação. Trabalhamos em conjunto para maximizar soluções desde logística em viagens, até os anúncios durante as transmissões dos jogos. Estamos constantemente conversando com as equipes que nos procuram para tirar as dúvidas que eles têm, solucionando questionamentos que ocorreram ou podem ocorrer nas partidas. Nossa intenção é que essa interação seja maior, com participação até em treinos, para que essa relação árbitros/jogadores/técnicos seja mais próxima. Assim minimizando qualquer problema durante as partidas, já que as dúvidas foram tratadas anteriormente.” pontuou o diretor.

O grupo de árbitros mantém uma ótima relação de amizade e respeito, o que deve gerar boas histórias, especialmente durante as viagens. “Já passamos por acidentes na estrada, jogos que começaram num dia e terminaram na madrugada do próximo dia, ou até dias depois, para encerrar uma partida por decisão do TJD. Mas a satisfação de fazer um bom trabalho em jogos decisivos, finais etc. Ser convidado para jogos fora do Estado pelo reconhecimento da qualidade da nossa arbitragem. Ou simplesmente o querido “Posto” depois dos jogos para confraternizar entre bons amigos.” Finaliza Jimmy.

A Federação Paranaense de Futebol Americano tem enorme orgulho da nossa arbitragem que é reconhecida no país todo.

Conheça as equipes de Cheerleading – Parte 2

Cheerleaders SheWolves (Darkwolves)

Foto: Ju Kurasz

 

Em março de 2018 foi fundado a equipe de Cheerleader She Wolves, por Thalita Souza. Equipe esta que acompanha o time do Guarapuava Darkwolves.

As seletivas, para quem quer fazer parte da equipe, acontecem duas vezes ao ano, nos meses de março e julho, com uma sequência de testes como: dança, flexibilidade e resistência.

Os treinos são aos finais de semana, intercalando os “focos”, com treinos específicos de força e stands, sempre com o acompanhamento de uma personal e um fisioterapeuta.

Um dos principais desafios da equipe e a falta de um “olhar” de maior seriedade para o esporte assim como para que os que o praticam.

A evolução é contínua, em especial ao número de participantes, que em dois anos, aumentou de forma significativa.
O maior objetivo da SheWolves é participar do Campeonato Estadual, que infelizmente não ocorreu este ano.

Além de tudo isso, a equipe têm maiores planos, como o treino de cheerleading para crianças, que havia acabado no ano passado, mas pode retornar em breve.

 

 

Portuguesa Cheerleaders

Foto: Divulgação Lusa Cheers (Facebook)

Em 2020 o campeonato feminino de futebol americano paranaense teria a participação da equipe da Portuguesa, apesar de não serem do estado do Paraná.

Quem criou a Lusa Cheers foi a diretora Carolina Guerra no final de 2017.

As seletivas ocorrem geralmente no início da temporada, então em janeiro, e nela são observados o desempenho dos participantes e a força de vontade em aprender e se dedicar a equipe. Com treinos aos domingos no período da manhã.

A equipe têm como objetivo competir nos campeonatos de cheerleading e serem o time de sideline referência do estado de SP.

Conheça as equipes de Cheerleading

– Cheers ColdKilers 

Foto: Bárbara Borges

A equipe foi organizada por Daisy no final de 2018, com treinos oficiais em janeiro de 2019. As seletivas acontecem duas vezes ao ano.

As integrantes da equipe visualizam como maior desafio, o reconhecimento do esporte, e também por serem líderes de torcida de uma equipe feminina, ser mais trabalhoso em um cenário dominado pelo esporte com preponderância masculina.

A equipe enfrenta muitas dúvidas como a sexualização do esporte, do uniforme e por muitas vezes as pessoas acreditam que o cheerleading é apenas uma dança, mas isso apenas motiva a busca da evolução, treinar para alcançar os mais altos níveis e prestigiar um time com uma história tão bonita quanto o ColdKilers.

– CrocoCheers

Foto: Beatriz Martins

A equipe foi criada em 2016, em meio a uma parceria entre o Coritiba Crocodiles e Workout Sports da Empresária Karina Lorenzon a qual era Head coach da equipe. O intuito de criar a equipe foi de agregar para torcida e jogadores um maior incentivo nos jogos. E também levar o nome do Coritiba Crocodiles para os campeonatos nacionais de cheerleading. As seletivas são feitas no início de cada semestre. Com treinos três vezes na semana, totalizando 7hrs semanais, estes que são divididos em parte técnica do cheerleading, os gritos com coreografias, preparação física e psicologia. A preparação física é realizada em dias alternados com a coach de preparação física conforme a disponibilidade de cada atleta. A união é um destaque para a equipe, uma extensão de suas famílias, tanto que até ocorrem encontros com café, para terem mais tempo de qualidade juntas. Manter a equipe sempre em evolução é um grande desafio, com atletas novos, mantendo-se em podium nos campeonatos.

 

– Guardian Cheers

Foto: Divulgação Guardian Saints

A equipe foi fundada por Isa Nonemacher e como co-capitã, Kathrin Walkiria, baseado no sonho em ser cheerleader do Guardian Saints. Isa treinou em dois times: um universitário e um competitivo. No universitário, conheceu Kat e um dia, num lanche após um dos treinos, surgiu ao tema de ser cheer dos Santos Guardiões. Com a ajuda dela, o projeto saiu do papel e foi aprovado pela diretoria do time. O tryout (seletiva) é dividido em 3 partes: jumps, tumbling e stunt, que são as 3 principais áreas do cheer. Mesmo sendo uma equipe sideline, existe a vontade de competir. Com o maior desafio de encontrar um local com a estrutura que precisam para os treinos, principalmente os de tumbling (acrobacias), mas a equipe já têm alguns planos para a temporada 2021.

 

– Cheers Brown Spiders

Foto: Thaís Marques

Antes de Hally, fundadora da equipe, o Brown Spiders já tinha tido uma equipe de Cheerleading, mas as atletas não puderam continuar, então quando o Legends fez a fusão com o BS ela já tinha uma equipe e participaram da fusão também, realizando um novo try out recebendo assim, mais atletas.

Para fazer parte da equipe é realizada uma seletiva chamada (Try Out), no qual é avaliado as habilidades das candidatas como dança, habilidades com ginástica e algumas coisas específicas para o cheer sideline.

Os treinos são aos sábados à tarde seguindo um cronograma para os jogos e outro para as competições. Os treinos focam nas habilidades específicas do Cheer como os Stunts e Tumbling, mas também na Dança e no “gritos” (músicas para a torcida) para os jogos.

A equipe começou somente estando em campo, na sideline, mas na sequência desenvolveram a parte técnica e já participaram de duas competições.

O cheer de sideline exige habilidades diferentes do cheer competitivo, mas poder desenvolver essas duas vertentes é algo que a equipe realmente gosta.