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Conheça as equipes Pyros, Olympians e Darkwolves

– Maringá Pyros

Foto: Lara Farias

Um grupo de amigos, brincando de futebol americano, em Outubro de 2009, resolveram transformar aquela brincadeira em um time competitivo. Assim, Bruno Miyasaki, Lucas Vieira, Jorge Machado e Eduardo Abrão fundaram a Associação Atlética de Futebol Americano Maringá Pyros no dia 16 de junho de 2013.

O nome da equipe, vinculado ao nome da cidade, Maringá, representa o calor do lugar, indicando perigo.

Assim como o nome, as cores também representam fogo, fortes e vivas. Totalizou que as cores ficaram como as da bandeira da cidade.

Os piromaníacos, em sua primeira participação em campeonatos, em 2014, disputou o 3º lugar e o jogo foi decidido no último segundo, e por muitos é considerado um dos melhores jogos do estado.

A equipe relata a etapa de maior evolução sendo a chegada do técnico Johnnie Mitchel o qual agregou muito conhecimento e trouxe maior visibilidade, além de valores do FA.

Mesmo com tantos momentos de felicidade, o Maringa Pyros, já passou por momentos difíceis, como na Liga Nacional de 2017, nos playoffs, a equipe entrou em um campo que estava pintado com cal de construção. Atletas saíram com queimaduras de 2ºgrau, a partida finalizou no segundo quarto, quando a time recusou-se em voltar a campo devido a gravidade dos ferimentos, mesmo assim, a Liga passa o time adversário para a final de conferência.

– Cascavel Olympians

Foto: Divulgação Cascavel Olympians

O time da cidade de Cascavel não teve um fundador específico, foi um grupo de amigos que reuniu-se e decidiu treinar, isto aconteceu em 2011 e o primeiro treino em fevereiro.

Por votação foi escolhido o nome da equipe, onde vários nomes foram sugeridos, e um fã de mitologia grega, despontou Olympians, nome qual, foi eleito.

Uma cor menos popular entre as equipes de Futebol Americano do estado, foi escolhida pela diretoria do time.
Os atletas do Olímpo de Cascavel já passaram por dificuldades para o crescimento da equipe, que até chegou a acabar em 2014, porém, meses depois, um grupo retomou as atividades, proporcionando maior desenvolvimento para o time. O nome foi registrado à Associação em 2015, disputando o primeiro campeonato em 2016 filiando-se, consequentemente à Federação Paranaense de Futebol Americano e em 2017, disputando o estadual.

– Guarapuava Darkwolves

Foto: Ju Kurasz

Dois grupos de amigos, que treinavam nos parques da cidade de Guarapuava, uniram-se e a equipe do Darkwolves tomou forma, passando a se tornar cada vez mais competitiva.

O nome veio como uma homenagem à todas as tentativas de solidificar a equipe, em 2011. À todos que idealizaram o projeto, que mesmo não conseguindo concretizar “seus sonhos” não foram esquecidos, pois estes, que nomearam o time.

As cores do time, eram para ser verde e preto, porém, estas cores já eram de outros times, então, em uma votação interna, o azul e o preto foram escolhidos.

A maior histórias que os lobos da escuridão relatam, de superação foi a campanha em 2019. Campanha essa marcada por mudanças que foram sendo construídas jogo após jogo. Neste ano que a equipe conquistou sua primeira vitória (oficial), seus primeiros playoffs (Campeonato Paranaense e Copa Sul). Histórias que predominam a dedicação da equipe.

Conheça Red Feet, Black Sharks e Indians

– São Miguel Indians

Foto: Suits Films

 

A equipe fundada no dia 15 de abril de 2015, por Roni Ribeiro dos Santos, Rodrigo Cullmann e Luan dos Santos, possuem este nome em referência ao município de São Miguel, acrescentado de Indians como alusão aos índios que habitaram a região.

As cores que representam o tíme dos Índios, vermelho e preto, também tipificam o povo indígena.
Uma das principais lembranças do time foi uma viagem em 2017 à Corupa, a qual relatam um jogo “pesado”, porém leal. Naquele momento aprenderam muito sobre o Futebol Americano, como um divisor de águas para o futuro da equipe.

 

– Francisco Beltrão Red Feet

Foto: Marcos Staskoviak

Em fevereiro de 2011 foi fundado o time Francisco Beltrão Red Feet, por Michel Antunes de Oliveira e Rafael Belokurows, na cidade de Dois Vizinhos. Mas foi no município de Francisco Beltrão que a equipe, formada por atletas do Sudoeste do PR e Oeste de SC, conseguiu apoio institucional para treinos e jogos.

O nome da equipe homenageia os colonizadores da região que sujavam os pés com a terra vermelha ao trabalharem em suas lavouras.

A escolha das cores mostra, obviamente, o vermelho e também o prata que surgiu na compra do primeiro uniforme fullpads, em que a fábrica tinha pronta entrega camisas vermelha e prata, a segunda cor passou a ser também a do mascote: o Pé-Grande.

O time têm muitos momentos marcantes em quase 10 anos de existência, mas foi nos playoffs do Paranaense de 2017, em que o Bristlebacks virou o placar com um TD faltando 43s para o final da partida porém, com um FG de 38 jardas faltando 3s os pés vermelhos foram para a semi-final. Entre 2018 e 2019 passaram por um período difícil de 5 derrotas seguidas, encerrado, com muito trabalho, na vitória em casa contra o Olympians, no último jogo do Paranaense sendo uma ocasião importante para a equipe.

 

– Foz Black Sharks

Foto: Divulgação Foz Black Sharks

O fundador do time foi Marcelo Somer em 2008. A escolha do nome e do símbolo foram inspirados na equipe feminina de Futebol Americano de Nova York, a NY Sharks, acrescentando o Black, por uma questão financeira, já que o custo é menor ao produzir uniformes na cor preta.

As cores da equipe, são, é claro, o preto mas também detalhes em vermelho e dourado.

Os tubarões já passaram por algumas situações muito boas e difíceis. O título da Liga Nacional em 2014 que se deu num jogo na casa dos adversários, após uma viagem longa, onde após a vitória os atletas viram o caminhão dos bombeiros que os atletas haviam chamado para fazer a “carreata da vitória”, indo embora sem ver o brilho da taça.

Após o título, o time teve uma queda na produção, por motivos diversos como, distância das viagens e falta de apoio, deixando a equipe fora do campeonato estadual em 2017 (os atletas se juntaram ao FB Red Feet para a disputa do PR FPFA) e até da Liga Nacional em 2019, por falta de investimentos.

Mas vêm se reestruturando desde 2018, com o apoio de atletas já aposentados.

Esporte é saúde

Você já ouviu essa frase várias vezes. Se manter ativo e fazer exercícios físicos resultam em mais saúde e, por consequência, melhor qualidade de vida. Mas isso geralmente não é sobre algo específico, apenas um panorama geral do ser humano. Em outros casos, porém, a mudança de vida gera uma mudança de hábito e mentalidade.

(Foto: Elieser Grein)

Luan Martins, hoje com 29 anos, conheceu o futebol americano em 2017 à convite de um amigo. Morador de Mafra (SC), ele fez um teste na (à época recém fundada) equipe Riomafra Raptors. A intensidade do esporte e o espírito de equipe encantaram o rapaz que decidiu mudar de vida. Por estar acima do peso, Luan virou atleta de linha ofensiva (conhecida por ter atletas mais pesados), mas isso não virou desculpa para ganhar mais peso.

Do contrário, ele entrou para a academia e e começou a cuidar da sua alimentação. Aos poucos, sentiu que o cigarro, vício que o acompanhava há 12 anos, atrapalhava seu rendimento em campo e, assim, o cortou de sua vida. Ao todo, o offensive lineman perdeu cerca de 20kg, mas também ganhou massa muscular no processo.

Os Raptors estrearam no Campeonato Paranaense da Federação Paranaense de Futebol Americano (FPFA) em 2020 e já entraram em campo duas vezes, uma em Curitiba e uma em Rio Negro.